Ecossistema de ads é fechado por questões de segurança, diz Google

O Google está enfrentando um bafafá sério após o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) acusá-lo de monopolizar o mercado de anúncios. A big tech alega que esse sistema fechado de anúncios é para proteger tanto os usuários quanto as empresas. Claro, todo esse drama envolve os dois lados do ringue: o DOJ e, do outro lado, testemunhas defendendo o Google, que afirmam que suas práticas são justas.

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Executivos do Google trabalham para garantir que os anúncios sejam vistos por pessoas reais Imagem PrimakovShutterstock

Os defensores do Google, como Per Bjorke e Alejandro Borgia, explicaram que suas equipes estão comprometidas em garantir que os anúncios do Google sejam compartilhados de forma segura e que cheguem a públicos reais (só humanos, sem robôs!). Eles têm uma missão e tanto, combatendo fraudes de cliques, como a seguir:

  • A cada dia, entre 15 mil e 20 mil editores tentam usar as ferramentas do Google;
  • Cada um deles passa por um processo de verificação bem rigoroso;
  • Isso inclui o envio de uma carta física (sim, de papel!) para garantir que não há endereços falsos por aí.

Enquanto isso, pela parte dos anunciantes, Borgia revelou que milhões de inscrições são barradas todo ano devido a sinais de intenções duvidosas. E ambos os executivos garantem que suas equipes não têm metas de lucro; eles estão apenas focados em proteger o ecossistema publicitário.

Tentativa de abrir ecossistema de ads do Google

No passado, o Google considerou abrir mais seu ecossistema com um projeto chamado AWBid, que permitiria lances em diferentes plataformas. Mas Bjorke argumentou que isso traria muito mais riscos do que vantagens. O DOJ pegou isso como um exemplo de como o Google poderia facilitar uma competição justa, mas a empresa não tá muito convencida.

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Projeto AWBid trouxe muitos desafios e riscos para o Google Imagem rafapressShutterstock

Questões de segurança (pelo bem do usuário e das empresas)

Em meio a tudo isso, Bjorke deixou claro que o Google não está bloqueando concorrência, mas sim querendo ajudar o mercado a ser mais seguro. Após uma grande fraude na publicidade online, o Google decidiu que o melhor caminho seria limpar a bagunça em todo o setor — sim, um trabalho grandioso!

E agora, a big tech se apoia em um precedente da Suprema Corte que diz que não pode ser forçada a negociar com concorrentes. Aparentemente, a questão da interoperabilidade se torna um baita quebra-cabeça com riscos palpáveis. Será que o juiz vai acreditar nessa defesa? Só o tempo dirá!