O corpo e o câncer: Quando a defesa vira amiga do inimigo!
Você sabia que nosso corpo tem um sistema de defesa que pode, em algumas situações, acabar colocando combustível no fogo do câncer? Isso mesmo! Ao invés de combater a doença, algumas respostas do nosso sistema imunológico podem até ajudar o crescimento dela. Mas calma, que novas pesquisas mostram que, se unirmos forças com outra resposta imune, essa ação pode ser uma super aliada no tratamento!
Por que a imunoterapia nem sempre funciona como o planejado?
- A imunoterapia é um tratamento incrível que ajusta a defesa do corpo para lutar contra as células cancerígenas.
- Mas, olha só, nem sempre dá certo: algumas pessoas não conseguem manter a remissão da doença. Aí, um grupo de cientistas decidiu investigar.
- Eles descobriram que, em pacientes com leucemia linfocítica aguda (LLA) que ficaram sem sinais da doença por pelo menos oito anos, havia uma resposta imune bem interessante.
- Normalmente, as terapias focam na resposta do tipo 1, que vai com tudo em bactérias e vírus. Mas esses pacientes também tinham indícios de uma resposta do tipo 2, que geralmente é mais voltada para vermes parasitas e, veja só, pode ajudar o câncer!
- A ideia é que essa resposta do tipo 2 esteja fazendo um trabalho extra e ajudando a controlar a doença.
Experimentos em camundongos: A combinação que fez a diferença!
No segundo estudo, os cientistas foram mais a fundo na exploração entre as respostas imunes 1 e 2. Eles testaram essa dupla dinâmica em camundongos com câncer de cólon.
Os camundongos receberam a imunoterapia de células CAR-T, assim como na pesquisa anterior, mas com um toque: um grupo recebeu apenas a resposta imune 1, enquanto o outro recebeu uma combinação das respostas 1 e 2, além de proteínas feitas sob medida.
O resultado? A combinação salvou 86% dos camundongos, enquanto os que receberam apenas uma resposta não passaram do “hello” com a cura. Essa mistura estava dando um gás a mais nas células de defesa!
Imunoterapia ‘yin e yang’: A nova onda no tratamento do câncer!
Essa nova abordagem, que combina respostas opostas, é o que chamamos de ‘yin e yang’. Tem tudo a ver com a filosofia chinesa, que acredita que forças opostas se complementam para trazer equilíbrio.
Li Tang, um dos coautores dos estudos, explicou que entender essa dualidade na imunoterapia pode abrir muitas portas para tratamentos inovadores no futuro!
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