Quando a gente fala de futebol e lesões, a imaginação logo viaja para tornozelos, joelhos e pernas, né? Mas hoje vamos colocar a cabeça da galera no jogo! O cabeceio é parte do esporte, e um estudo recente da University of British Columbia acendeu a luz sobre possíveis efeitos dessa ação no nosso amigo cérebro.

No experimento, um grupo de oito voluntários cabeceou bolas de futebol enquanto cientistas monitoravam a atividade cerebral deles. O que eles descobriram? Após o impacto leve, rolou uma desaceleração na atividade cerebral, com ondas que costumamos associar ao estado de sonolência. Ou seja, cabecear pode nos deixar meio “devagar”! 😴

O que acontece no cérebro após cabecear uma bola?

  • Durante o experimento, sensores de eletroencefalografia (EEG) acompanharam a atividade cerebral dos voluntários enquanto eles cabeceavam as bolas.
  • Após um impacto leve, detectou-se uma desaceleração na atividade cerebral e um aumento nas ondas cerebrais delta.
  • Essas ondas são de baixa frequência e estão intimamente ligadas ao sono e à sonolência.
  • Se as ondas delta aparecem enquanto estamos acordados, nossa capacidade de processar informações pode cair, levando a lapsos de atenção.
  • No calor do jogo, após cabecear, o jogador pode ficar com o foco meio comprometido.
  • Mas calma! Essa mudança é rápida e a atividade cerebral volta ao normal logo em seguida.
<em>Mesmo impactos leves podem gerar efeitos no cérebro Imagem UBC Applied Science<em>

A preocupação são os efeitos a longo prazo

A pesquisa está a todo vapor para entender os efeitos de cabecear uma bola ao longo do tempo. A Dra. Lyndia Wu comenta que muitos estudos focam no que acontece após jogos ou temporadas, mas não no impacto imediato. Isso é importante porque, ao entender como o cérebro reage no momento exato do impacto, a gente pode prever problemas futuros.

Outro ponto interessante é que o impacto varia dependendo de como a bola é cabeceada. Um cabeceio mais forte leva a ondas delta mais altas, enquanto movimentos de lado fazem a atividade aumentar no lado oposto da cabeça! 😲

Embora a maioria dos voluntários tenha se recuperado rápido, alguns mostraram diferenças nas reações cerebrais, o que sugere que cada um pode responder de maneira única a esses impactos.

<em>Cientistas querem entender os riscos de cabecear a bola de forma recorrente Imagem ShutterstockPeopleImagescom Yuri A<em>

Proteção da saúde dos atletas

Compreender os efeitos desses cabeceios é fundamental para criar novos protocolos de segurança nos esportes. As descobertas mostram que precisamos de medidas personalizadas e mais pesquisa, especialmente em esportes que envolvem impactos frequentes na cabeça, como futebol e futebol americano.

Agora é seguir investigando as consequências a longo prazo para a saúde dos atletas e observar como o tempo de recuperação entre os impactos pode afetar o cérebro. Vamos ficar de olho! 👀