Nesta segunda-feira (8), haverá um eclipse solar total – um dos eventos astronômicos mais fascinantes que existem. Aqui no Brasil, nós testemunhamos um eclipse solar anular no ano passado, mas o fenômeno em totalidade não é visto no país desde 1994.

E ainda não será desta vez. Na ocasião, o espetáculo só poderá ser observado ao longo de uma faixa que abrange três estados do México, 15 dos EUA e quatro do Canadá, de acordo com a NASA.

Sobre o eclipse solar:

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril do ano passado);
  • No dia 8 de abril, acontecerá um eclipse solar total, visível na América do Norte.

Na imagem abaixo, vemos o chamado caminho da totalidade, onde a sombra umbral interna da Lua se moverá pela América do Norte. O trecho tem 185 km de extensão por 13 mil km de comprimento, nascendo e morrendo em áreas oceânicas. Conforme se pode observar, a porcentagem de visualização parcial do eclipse vai reduzindo conforme as faixas se distanciam.

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Crédito NASAEstúdio de Visualização CientíficaMichala Garrison Cálculos do eclipse Por Ernie Wright NASA Goddard Space Flight Center

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Como assistir ao eclipse em tempo real

Mesmo quem não estiver na região privilegiada do planeta que testemunhará o eclipse solar total poderá assistir ao evento em tempo real. Basta acessar qualquer uma das plataformas do TechBlog (site, canal do YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn ou TikTok) a partir das 14h.

Além de trazer imagens do fenômeno, a transmissão ao vivo vai contar também com a participação de convidados especiais para comentar o evento.

A live terá apresentação de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).