Na terça-feira (1), uma explosão potente vindo de uma mancha solar pegou todo mundo de surpresa! Por volta das 19h (horário de Brasília), ela causou um blecaute temporário em algumas partes dos EUA e também lançou uma ejeção de massa coronal (CME) em direção à Terra. Se você ainda não viu, fique ligado: pode rolar auroras intensas no fim de semana, bem mais ao sul do que o normal!

Erupção solar de classe X71 desencadeada no Sol em 1º de outubro de 2024 Crédito SDOAIA

Vamos entender o que está rolando:

  • O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade.
  • Atualmente, ele está no Ciclo Solar 25.
  • Esse ciclo é monitorado de perto por cientistas.
  • No pico desses ciclos, surgem várias manchas solares com altas concentrações de energia.
  • Quando as linhas magnéticas se embaralham, elas podem “estourar” e criar rajadas de vento.
  • Essas rajadas são explosões massivas que jogam partículas carregadas e radiação para fora do Sol.
  • As erupções solares são classificadas em um sistema de letras (A, B, C, M e X), baseado na intensidade dos raios-X que elas emitem.
  • A classe X é a mais intensa, e o número indica ainda mais sobre sua força.

O que vem pela frente?

Segundo a NASA, a radiação da explosão ultrapassou o campo magnético da Terra, resultando em um apagão temporário de rádio sobre o Oceano Pacífico. Além disso, a CME lançada pode chegar à Terra no próximo sábado (5).

Modelo da NASA mostrando que a CME deve atingir a Terra em breve Crédito NASA

Quando isso acontecer, pode desencadear uma tempestade geomagnética, que é quando o campo magnético da Terra é alterado, permitindo que partículas solares penetrem na atmosfera e gerem auroras em lugares onde normalmente não aparecem.

Estamos definitivamente entrando no máximo solar, o ponto em que o Sol fica mais ativo durante esse ciclo de 11 anos. Originalmente, os especialistas pensavam que esse pico seria menor e chegaria em 2025, mas com tantas explosões solares acontecendo, eles tiveram que revisar as expectativas.

Até agora, em 2024, o Sol já teve 41 explosões de classe X, um número que não víamos há anos! E tudo indica que essa atividade pode continuar, trazendo mais tempestades geomagnéticas e auroras no céu nos próximos meses.