Os cientistas estão mergulhados em uma jornada interessante em busca de núcleos de gelo com milhares de anos de idade! Durante essa emocionante missão, eles deram de cara com algo que pode ser supervalioso para decifrar os mistérios do nosso clima, tanto passado quanto futuro.

Gelo: o guardião das memórias climáticas

  • Você sabia que as bolhas de ar que ficam presas no gelo, junto com a proporção de isótopos de oxigênio nas moléculas de água, podem contar uma história incrível sobre as condições em que a neve foi formada?
  • Esse é um dos melhores indicadores climáticos que temos ao longo da história!
  • A parte complicada? O gelo não permanece intacto para sempre, até mesmo nos polos.
  • Para garantir que esses registros preciosos permaneçam, o calor geotérmico do solo não pode ser intenso a ponto de derreter a camada de gelo mais antiga.
  • Mas, claro, essa camada também não pode ser tão grossa que impeça o calor de penetrar!
Comparação de locais para perfuração em busca do gelo mais antigo do mundo.

Uma descoberta que pode mudar tudo!

Agora, a jornada em busca do gelo mais antigo não é simples, mas uma recente pesquisa deu aquele gás na esperança! Um grupo de pesquisadores encontrou uma dica valiosa sobre a idade do gelo perto do fundo de uma broca de perfuração na Antártida.

Os estudiosos compararam o material retirado dessa perfuração com sedimentos de águas profundas e chegaram à conclusão de que os sedimentos do U1537, no Atlântico Sul, podem revelar a idade das amostras de poeira. Esses sedimentos têm uma conexão mais forte com o que foi coletado no Planalto Antártico Oriental do que com qualquer outra área dos oceanos.

O legal é que o U1537 nos oferece uma amostra de 1,5 milhão de anos, mostrando como a poeira se modificou ao longo do tempo!

Registros de sedimentos mostram que os ciclos glaciais e interglaciais eram menos intensos e mais curtos.

Os picos e vales da poeira congelada, além de suas mudanças na composição, vão ajudar os perfuradores a identificar a idade dessas amostras, alinhando-as com o U1537. Isso pode indicar se eles encontraram o lugar certo para coletar um núcleo tradicional.

A expectativa é que essa pesquisa ajude a explicar uma mudança climática radical que aconteceu há cerca de um milhão de anos. Além disso, essas revelações são super importantes ao pensarmos no futuro do nosso planeta!