Legado de 10 Anos sem Orkut: Impacto Duradouro nas Redes Sociais

Ah, o Orkut! Quem não sente uma pontada de nostalgia ao lembrar dessa rede social que foi o coração digital dos brasileiros? Lançada em 2004 pelo Orkut Büyükkökten, a plataforma explodiu em popularidade, especialmente em 2008, com mais de 40 milhões de usuários ativos no Brasil. Mas, como tudo na vida, o Orkut viu seu reinado chegar ao fim com a chegada do Facebook e outras redes que conquistaram o coração do povo, resultando no fechamento da plataforma em 2014.

O legado do Orkut

• O Orkut era famoso pelas interações sociais verdadeiras que promovia.
• As comunidades eram o lugar ideal para discutir interesses em comum, algo que virou quase uma raridade nas redes sociais de hoje, que focam mais em conteúdo raso.
• A plataforma elegantemente oferecia um ambiente mais leve e amigável, bem diferente do clima de guerra que encontramos atualmente nas redes sociais.
• Em recente conversa com o Estadão, Orkut Büyükkökten falou sobre as mudanças das mídias sociais na última década.
• Ele manifestou sua preocupação com o quão tóxicos as redes sociais se tornaram, repletas de desinformação e polarização.
• “Hoje em dia, as redes sociais estão mais para plataformas de consumo de conteúdo do que de comunidade”, ele ressaltou, criticando a forma como a moderação é feita.

O impacto da tecnologia e da comunidade

Büyükkökten acredita que a moderação ideal combina tecnologia, uma comunidade engajada e moderadores humanos. Ele disse: “O Orkut tinha uma moderação excelente. Você não encontrava conteúdos prejudiciais como agora, onde a toxicidade impera.” Essa situação é bem diferente do que vemos atualmente, onde muitos se sentem sobrecarregados e até deprimidos com o que consomem nas redes.

Embora o Orkut esteja na história, seu legado e os aprendizados continuam vivos nas novas redes sociais que vão surgindo. A busca por experiências mais autênticas e significativas na internet é cada vez mais forte, especialmente entre a geração Z, que anda meio desencantada com as plataformas mainstream. “As pessoas estão em busca de novas maneiras de se conectar que priorizem a comunidade e a felicidade”, finalizou Büyükkökten.