“Vasinho” fertilizante brasileiro é a nova sensação sustentável!

Olha só, a galera da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criou uma parada super legal e verde! Eles desenvolveram um material feito de algas que ajuda a cultivar mudas mais rápido e, de quebra, ainda deve ser mais baratinho pra quem planta. Essa belezura age como um “vasinho” que, ao mesmo tempo, solta uns fertilizantes do bem para as plantas.

Existem vasinhos de tecido vegetal no mercado, mas, por serem importados, são bem caros. Imagem: MakroBetz/Shutterstock.

Detalhes do “vasinho” que vai mudar a agricultura

  • O material é feito de carragena (extraída de algas vermelhas) e alginato (de algas marrons). Bem natural, né?
  • Ele é programado para armazenar um fertilizante conhecido como MAP, que é super popular entre os agricultores.
  • Também tem nanofibras de celulose, que dão aquele suporte extra para as raízes das mudas.
  • Esses vasinhos têm tudo para ser uma alternativa top aos importados que já estão no mercado.
  • Ainda não temos dados sobre a produtividade, mas com certeza é um caminho mais verde!
  • O legal é que esse material se dissolve após 90 dias, então não deixa resíduos.
  • Menos microplástico e mais amor pela natureza! O vasinho é feito majoritariamente de material orgânico.
Resumo gráfico da produção – Imagem: Cellulose

Produção em larga escala? Sim, é possível!

Claudinei Fonseca Souza, um dos gênios por trás do projeto, afirmou que dá pra produzir esse filminho em grande escala aqui no Brasil! Temos algas a rodo e somos craques na produção de celulose. A única coisa a se fazer agora é aperfeiçoar o processo até chegarmos à produção comercial.

“Para chegar à escala, precisamos desenvolver essa parte final, analisar os resultados do trabalho de campo e patentear o material. Precisamos de matérias-primas que sejam abundantes e baratas, porque não adianta fazer um filme incrível que vai custar uma fortuna e não chega até o agricultor.”

Claudinei Fonseca Souza

O uso de algas e nanocelulose traz várias vantagens, como economizar nos fertilizantes e substituir o plástico de uma vez por todas na agricultura. O projeto tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), então é pra ficar de olho!