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Com o incrível Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, uma galera de astrônomos descobriu uma galáxia super antiga, mas que ainda é tipo um bebê no vasto universo! Essa galáxia se chama GS-NDG-9422 e tem uma assinatura de luz bem peculiar.
De acordo com um estudo publicado em uma revista astronômica respeitadíssima, a equipe de pesquisa internacional chegou à conclusão de que o brilho surpreendente da galáxia não é só por causa das suas estrelas, mas sim do gás que a cerca. Uau, hein?
A galáxia GS-NDG-9422 pode nos dar uma espiada em uma fase misteriosa da evolução galáctica. Ou seja, sabe aquelas nuvens de gás super aquecidas? Elas podem estar ofuscando as estrelas! Segundo o astrofísico Harley Katz, da universidades de Oxford e Chicago, as estrelas dela são muito mais quentes e massivas do que as que vemos na nossa queridinha Via Láctea. O ambiente no início do universo era radicalmente diferente do que conhecemos hoje!
James Webb é uma “máquina do tempo” que leva ao passado do Universo
Na astronomia, quando olhamos para galáxias distantes, estamos praticamente encarando o passado, porque a luz delas leva bilhões de anos para chegar até nós. O JWST, resultado da parceria entre a NASA e agências espaciais europeias e canadenses, é projetado para estudar as eras mais antigas do cosmos, especialmente aqueles comprimentos de onda invisíveis e infravermelhos. E adivinhem? Isso é top, porque a poeira e o gás no espaço podem bloquear a luz das estrelas, mas as ondas infravermelhas estão sempre na nossa frente!
A galáxia GS-NDG-9422 foi vista quando o universo tinha apenas cerca de um bilhão de anos após o Big Bang, praticamente na infância dele, que tem uns 13,8 bilhões de anos! Essa galáxia parece estar em plena formação estelar, envolta em um casulo de gás onde estrelas massivas estão surgindo a todo vapor. O gás pode brilhar intensamente porque está sendo bombardeado pela radiação das estrelas quentes. Muito louco, né?
Com modelos computacionais, os cientistas mostraram como essas estrelas quentes aquecem as nuvens de gás, e os resultados não só confirmaram que o gás poderia brilhar, como também se encaixaram nas observações do JWST. Enquanto as estrelas quentinhas da Via Láctea têm temperaturas entre 21 mil e 32 mil graus Celsius, as estrelas dessa galáxia estão em um nível diferente, passando de 62 mil graus. Que calor!
Cientistas querem confirmar se fenômeno se repete em outras galáxias
Cosmólogos sempre acharam que, no comecinho do universo, o gás poderia ofuscar as estrelas, principalmente as da chamada População III, cujas descobertas são um dos maiores objetivos da astrofísica atual.
A maioria dos elementos do universo veio de estrelas que explodiram, e acredita-se que essa primeira geração, a População III, era basicamente feita de hidrogênio e hélio, os elementos primordiais que apareceram logo após o Big Bang.
E apesar da galáxia GS-NDG-9422 não ter as estrelas da População III, sua luz complexa sugere que ela pode ter algumas das primeiras estrelas do universo, possivelmente as precursoras de galáxias mais avançadas. Agora, a pesquisa quer descobrir se esse fenômeno de ofuscamento é algo comum em galáxias de épocas parecidas. Alex Cameron, o principal autor do estudo, ficou bem intrigado ao observar a luz da galáxia, e destacou que “a observação de fenômenos totalmente novos no início do universo nos ajudará a entender como a história cósmica começou”.
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