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Descobertas de Caronte com o Telescópio Espacial
Olha só que bacana! Cientistas, usando o incrível Telescópio Espacial James Webb, encontraram dióxido de carbono e peróxido de hidrogênio na superfície da maior lua de Plutão, Caronte. Essas descobertas podem dar uma ajuda e tanto para entender de onde Caronte veio, além de iluminar um pouco mais sobre outros corpos gelados no nosso Sistema Solar.
Caronte, que foi descoberta lá em 1978, já foi objeto de muitos estudos. Antes, as análises eram meio limitadas por conta dos instrumentos de medição que não tinham acesso a muitos dados. Mas agora, com o James Webb, as coisas mudaram!
O que rolou com o James Webb?
Uma equipe liderada pela astrônoma Silvia Protopapa fez um trabalho incrível usando o espectrógrafo de infravermelho próximo do JWST. Ela comentou que a superfície de Caronte guarda segredos sobre sua formação, o que é super interessante. E adivinha? Eles encontraram dióxido de carbono e também sinais de peróxido de hidrogênio, que indicam que a lua passou por alguns processos de irradiação.
Com aproximadamente 1.207 quilômetros de diâmetro, Caronte está lá no Cinturão de Kuiper, um lugar bem legal cheio de detritos gelados e planetas anões. E uma coisa curiosa: ao contrário de muitos objetos por lá, Caronte não tem uma camada super grossa de gelo volátil, como o metano. Isso significa que os cientistas têm uma visão bem clara dos impactos de crateras e da exposição ao sol nessa lua.
A importância da espectroscopia
- A composição de estrelas, planetas e luas pode ser identificada pela luz que eles emitem ou refletem.
- Cada elemento químico tem seu comprimento de onda específico, facilitando a identificação na espectroscopia.
- A equipe comparou as observações do JWST com experiências de laboratório e modelos que simulavam a superfície de Caronte.
- Resultado? O dióxido de carbono está lá, principalmente como uma camada superficial sobre um subsolo cheio de gelo de água.
Surpresas pelo caminho
Embora já se esperasse a presença do dióxido de carbono, o peróxido de hidrogênio apareceu como uma grande surpresa. Esse composto já era conhecido na lua Europa, de Júpiter, mas não se esperava encontrá-lo em Caronte!
Essa nova informação aponta que a superfície cheia de gelo de água de Caronte está passando por mudanças, influenciada pela luz ultravioleta do sol e por radiações de partículas energéticas. E, segundo Protopapa, o peróxido de hidrogênio se forma a partir da interação de radicais de íons com moléculas de água, causada por íons, elétrons ou fótons.
O que vem a seguir?
As observações do JWST não vão parar por aí! Eles vão continuar analisando Caronte, tentando preencher as lacunas que ainda restam. Quem sabe o que mais eles devem descobrir sobre essa lua tão intrigante?
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