Os astros estão de olho numa descoberta incrível: um buraco negro de massa estelar está dando voltas em torno de uma estrela gigante vermelha em um sistema binário que fica a módicos 5,8 mil anos-luz da Terra. Uau, né?
Essa novidade saiu fresquinha na revista Nature Astronomy e a empolgação é alta, já que esse buraco negro é do tipo que chamamos de “elo perdido”.

Um buraco negro levinho!
Esse buraco negro, que foi descoberto pela equipe do astrofísico Wang Song, pesa entre 3,1 e 4,4 vezes a massa do nosso Sol. Os “elos perdidos”, como esse, são raros e a galera estava super interessada em achá-los. O sistema G3425, que mistura uma estrela gigante vermelha e um buraco negro, é uma verdadeira joia do espaço!
Falando em gigantes vermelhas, essas estrelas se formam quando suas irmãs menores, depois de gastarem todo o hidrogênio, decidem esticar seu tamanho a níveis gigantescos, às vezes até 100 vezes mais que o diâmetro original. O nosso Sol vai passar por isso em uns cinco bilhões de anos, mas sem a companhia de um buraco negro, já que ele vai terminar a vida como uma anã branca.
Buracos negros e suas trambicagens
O que deixa a galera de boca aberta é que a órbita do sistema G3425 é quase circular e leva uns 880 dias para dar a volta completa. Normalmente, esperaríamos órbitas mais excêntricas quando um buraco negro se forma, mas neste caso, a vibe é totalmente diferente. Segundo o Wang, essa órbita redondinha é um verdadeiro enigma e levanta questões novas sobre como eles se formam e sobrevivem!
E essa descoberta é só a ponta do iceberg! Mostrar que um buraco negro pode ser detectado através de sua influência gravitacional em uma estrela vizinha abre uma nova porta para que os cientistas possam entender melhor a evolução dos sistemas binários. Quem sabe o que mais vem por aí?
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